Na semana passada o Ale nos deu um grande susto. Começou ainda na outra semana, sexta-feira (19), a apresentar uma febre que parecia não ser nada (pensamos até que podia ser o dentinho chegando). Mesmo com medicação a febre voltava e cada vez mais alta. No Domingo fui pegá-lo para mamar às 23h como de costume e senti que estava muito quente. Medimos a temperatura e foi um susto: 39,5º. Ele estava dormindo mas de forma estranha, dava umas suspiradas. Sentimos medo e levamos nosso pequeno ao hospital.
Naquela noite a pediatra de plantão não encontrou nada que pudesse preocupar-nos e por isso fomos embora, com a sugestão de voltarmos caso o quadro febril continuasse.
Para nosso desespero a febre continuou na 2ªfeira (mais baixa) e na 3ªfeira(23) também. Mal havia acabado de chegar ao trabalho e me ligaram do berçário. Voltei correndo e levei-o direto ao hospital. Bastou alguns exames de sangue e urina para diagnosticarem uma infecção bacteriana, somado a um quadro de anemia. O hospital não podia informar ainda qual o tipo de bactéria deveria ser combatida e, diante do quadro que não era muito bom, o Ale teve de ser internado na mesma 3ªfeira.
Durante 6 dias, "morei" no hospital com meu filho. Apesar das noites mal dormidas, do meu sofrimento em ver meu pequeno menino sendo constantemente examinado e das picadas na mãozinha dele para receber o soro, os medicamentos e coletar o sangue, o Ale permaneceu firme e com um incrível bom humor durante todo o período de internação e foi até elogiado pela equipe de enfermeiros do hospital.
A mamãe aqui, é claro, procurou passar todo amor e segurança de que ele precisasse. Aproveitamos cada segundo para ficarmos mais grudados do que nunca, brincamos muito na sala de brinquedos do hospital e tentei fazer com que seus dias fossem divertidos apesar de toda a situação que me preocupava.
O Ale até conseguiu brincar de dirigir o carrinho com apenas a mão direita (já que a outra estava completamente enfaixada por causa do soro e medicamentos que recebia pela veia). E não é que mostrou uma surpreendente habilidade e se virou muito bem nessas e em outras atividades que precisou realizar?
Graças a Deus, o pequeno Galante foi se recuperando e pudemos voltar para casa esta última semana, no domingo, com a promessa de continuarmos o tratamento dele via oral (com antibiótico).
Mas confesso que não foi fácil. Ainda nem consegui repor todo o cansaço e desgaste daquela semana, pois no dia seguinte já voltei a trabalhar normalmente. Apesar disso só posso agradecer a Deus por ter me dado forças e pela recuperação do nosso filho. Agradeço também pelas orações de todos os nosso amigos e pelo apoio de tantos parentes queridos que de alguma forma nos ajudaram durante aqueles dias.